quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Acabar com a TV Cultura - isso é um crime:

Escrevo para registrar a minha indignação pela notícia que circula em diversos blogs e sites da internet, a respeito do provável fim da TV Cultura. Isso é um verdadeiro atentado contra o nosso estado e contra a nossa história. A TV Cultura faz parte da nossa memória afetiva desde a infância à fase adulta, afinal, quem nunca se deliciou com programas como X Tudo, Castelo Rá-tim-bum, Glub Glub, Ensaio, Viola Minha Viola, entre outros?
Isso é mais uma demonstração do autoritarismo tucano e da paralisia que ocorre na sociedade paulista que não se dá conta que por trás do discurso brando dos psdbistas, está o desmonte do nosso estado. Nesses 16 anos de governo, o que tem sido feito de bom pela cultura, educação, esporte e lazer por exemplo?
O que se vê é uma sociedade amedrontada pela violência, atormentada pelo trânsito, sufocada pelos impostos mais caros do Brasil e com seus direitos cada vez mais desrespeitados. Na Educação, temos visto educadores ridicularizados por avaliações questionaveis. Isso sem falar nos piores salários do Brasil em setores primordiais.
Pois é, não bastasse as inúmeras dificuldades enfrentadas e denunciadas constantemente, nas redes sociais, agora vem essa novidade que é uma verdadeira bomba. A redução da TV Cultura a uma co-produtora é uma afronta à sociedade. É o aviso claro do autoritarismo que cresce a cada dia, com o aval da burguesia e das pessoas mal instruídas desse estado, que não percebem a letargia em que São Paulo se encontra.
Esse momento, é propício a um basta na falta de caráter de homens como o diretor da emissora, João Sayad, que não merece o nosso respeito, tendo-se em vista que leva a fundo um projeto devastador capaz de destruir a vida e o sonho de diversos guerreiros. Os funcionários da TV Cultura são guerreiros, que com o pouco que tem fazem a melhor programação da TV aberta nesse país.
É hora também de lamentar ter um governador como o senhor Alberto Goldman, um cumpridor da sordidez serrista. Um concorde de planos que só precarizam a vida das pessoas de bem desse estado. É isso!

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