domingo, 31 de outubro de 2010

Brasil elege sua primeira presidenta:

Parece incrível, mas, em menos de 100 anos, a mulher brasileira consegue chegar ao cargo mais alto da República: a presidencia da república. Dilma Vana Roussef Linhares, filha de um advogado búlgaro e uma dona-de-casa mineira, oriunda de uma família de classe média. Aos 17 anos, a estudante do Colégio Estadual de Minas se envolve com política, luta em plena ditadura, é presa e torturada, a seguir, reconstrói sua vida, ocupa cargos executivos, sendo secretária de estado na prefeitura de Porto Alegre, no governo do Rio Grande do Sul e finalmente, ministra-chefe da Casa Civil.
De desconhecida a presidente, foram cinco anos ao lado de Lula, o presidente mais pop dos últimos tempos. No ano passado, Dilma teve um cancer e venceu.
Em 2010, numa campanha que começou interessante, num primeiro turno com candidatos como Plínio de Arruda Sampaio e Marina Silva, protagonizou debates interessantíssimos nas emissoras de televisão.
No segundo turno, após a onde verde que impulsionou Serra à disputa graças ao desempenho surpreendente de Marina Silva do PV, que conseguiu cerca de 20% dos votos, a candidata teve que conviver com baixarias e escandalos. Acusações sem provas, que depois mostraram-se caluniosas ou que persistem como inquéritos, onde nada está provado.
Dilma venceu a religiosidade interesseira de padres e pastores mal intencionados. Venceu o abortismo e a deslealdade da imprensa brasileira, que nesse país é um partido político a parte. O novo governo, não representa contudo, a aprovação absoluta da população. Não se trata de um sentimento coletivo de aprovação ao governo federal. Mas, da constatação da satisfação da maioria em relação aos projetos do governo atual, que em geral, melhoraram a vida de muitos, ao contrário de seu antecessor FHC, que privatizou empresas importantes e não devolveu isso em forma de saúde, educação e moradia aos brasileiros.
Dilma presidenta, é preciso pensar nas inúmeras tarefas que deverão ser feitas. O páis sediará eventos importantes e tem ainda muito a avançar em saúde, educação, segurança e etc. Parabéns Dilma. Vamos ver que História o seu governo escreverá.

E agora, José?

E agora, José? O que você vai fazer para nos humilhar?
E agora, José? Como você destruirá nossos futuros?
Você que sempre usou de inverdades, que usou de artimanhas e golpes baixos para tentar nos destruir?
Você que calou a nossa voz, destruiu nossas carreiras e nos deprimiu?
Você que mandou nos agredir, nos ignorou e nos machucou no corpo e na alma?
Como será a partir de agora?
O povo não te deu poder. Você não poderá mais mandar e ostentar a sua ridícula prepotência.
Sua arrogância não mais nos alcançará.
Quanta ironia pra você, que usou o seu machismo para destruir uma mulher brasileira e trabalhadora, em uma campanha sórdida, ser derrotado justamente por ela.
Ela, que não tem uma biografia como a sua... Como pode?
Chora, lava a tua alma e a nossa também, que não terá de conviver com um pacote de maldades de agora em diante.
E agora, infelizmente pra você. Mas, felizmente para milhões de brasileiros.
E agora, José SERRA?

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Baixaria eleitoral brasileira:

O segundo turno das eleições no Brasil, refletem o desprepado do eleitorado brasileiro em escolher seus representantes. De um lado, temos a continuidade de um governo que tem lá seus defeitos, mas, que também possui qualidades inegáveis, que tirou o país da situação caótica em que se encontrava nos 8 anos de governo FHC.
Esse candidato, tem um passado obscuro, de políticas contra o povo trabalhador. Um passado, onde não melhorou a vida dos mais pobres, nas oportunidades que teve como líder político.
Sem contar, com suas mentiras eleitorais, de promessas não cumpridas, de compromisso firmado em cartório e não obedecido. Passando claro, por um governo que precarizou a vida dos funcionários públicos, aumentou impostos e onerou a população com a implantação de pedágios.
A outra candidata, esteve ao lado do presente governo, fazendo parte de projetos que melhoraram significativamente a vida de grande parte da população, sobretudo, a mais pobre, a classe média e até mesmo a rica.
Quando os pobres tem acesso ao consumo, a vida de todos começa a melhorar, porque a economia fortalecida, proporciona melhoria a todos em todos os sentidos. É uma reação em cadeia.
O que é mais desprezível nesse contexto, é o fato de o primeiro candidato precisar apelar para baixarias e mentiras, a fim de obter a simpatia de eleitores que já o rejeitaram no 1º turno.
Falar em melhorar saúde, educação e segurança, quando o mesmo já promoveu o sucateamento de tais areas quando era governador, é absurdo! E mais: usar de simulação e falsidade, como no caso da bolinha de papel é algo que só uma pessoa desprovida de caráter é capaz.
Enfim, quanto mais o PSDB planta baixarias para conquistar o meu voto, mais me dá certeza que estou indo pelo caminho certo.

domingo, 17 de outubro de 2010

Atenção brasileiros e brasileiras:

O texto abaixo não é de minha autoria, estou apenas repassando a fim de retransmitir essa informação que é de interesse de todos os brasileiros. Não acreditem. Procurem pesquisar as informações contidas e tirem suas próprias conclusões. Não esqueçam de estudar a história do governo FHC (1995 - 2002) e a privatização da Vale do Rio Doce, da Telebrás e assim por diante.
FHC ESTÁ ACERTANDO A VENDA DO BRASIL EM FOZ DO IGUAÇU

Laerte Braga - jornalista

(DESAFIO QUALQUER TUCANO OU ALIADO A DESMENTIR OS FATOS ABAIXO. A VENDA DO BRASIL PELAS COSTAS DO POVO BRASILEIRO – SÃO CORRUPTOS E TRAIDORES)


Neste momento que escrevo, domingo, 21h31m, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso está falando, em inglês, para 150 investidores estrangeiros no Hotel das Cataratas, em Foz do Iguaçu.

O evento é fechado, a fala de FHC está se dando em um jantar e o assunto é a privatização da PETROBRAS, de ITAIPU e do BANCO DO BRASIL, além de outras “oportunidades” de negócios no Brasil.

FHC está assumindo com os empresários o compromisso de venda dessas empresas em nome de José FHC Serra.

A idéia inicial dos organizadores de realizar o evento no Hotel Internacional foi afastada para evitar presença de jornalistas.

Cada um dos investidores recebeu uma pasta com dados sobre o Brasil, artigos de jornais nacionais e internacionais e descrição detalhada do que José FHC Serra vai vender se for eleito.

E além disso os investidores estão sendo concitados a contribuir para a campanha de José FHC Serra, além de instados a pressionar seus parceiros brasileiros e a mídia privada a aumentar o tom da campanha contra Dilma Roussef.

Segundo FHC disse a esses empresários logo após ser apresentado pelo organizador do evento, “se deixarmos passar a oportunidade agora jamais conseguiremos vender essas empresas”.

Para o ex-presidente é fundamental a participação desses grupos na reta final de campanha. A avaliação de FHC é que a campanha de Dilma sofreu um golpe com a introdução do tema religioso (o que foi deliberado pelos tucanos para desviar a atenção das pessoas dos reais objetivos do candidato José FHC Serra). É preciso, na concepção do ex-presidente arrematar o processo derrotando a candidata e impedindo-a de respirar nessa reta final.

O acordo com empresários internacionais em Foz do Iguaçu envolve a instalação de uma base militar norte-americana na região, desejo antigo dos governos dos Estados Unidos.

O corretor da venda do Brasil, FHC, com toda certeza, está acertando também a comissão (propina) a ser paga caso o negócio venha a se concretizar, ou seja, a eleição de José FHC Serra.

Para o ex-presidente também não há grandes problemas com a mídia privada “sob nosso controle”, mas é preciso evitar a divulgação de notícias mesmo que sejam pequenas ou de pequenos fatos e que possam prejudicar o projeto de venda do Brasil.

Esse tipo de evento, essa fala de FHC é característica da fala de agente estrangeiro e mostra a desfaçatez tucana em relação ao Brasil e aos brasileiros.

No mesmo momento em que o corrupto e venal José FHC Serra debate com Dilma Roussef na REDE TEVÊ e fala sobre trololós petistas, FHC, seu mentor e principal corretor de vendas de empresas públicas brasileiras, negocia traiçoeiramente a entrega de patrimônio público a esses investidores.

É a opção que os brasileiros temos diante de nós.

Ou caímos de quatro e abrimos mão de nossa soberania ou resistimos e rejeitamos a quadrilha tucana.

Desafio qualquer tucano, qualquer DEM, qualquer pilantra tipo Roberto Freire, quem quer que seja, a desmentir esse fato. O evento em FOZ DO IGUAÇU e sua natureza, a venda do BRASIL!
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terça-feira, 5 de outubro de 2010

Alckimin de volta:

Essa semana, ao me deparar com o resultado da eleição para o governo do Estado de São Paulo, pela primeira vez na vida, tive vergonha de ter nascido nesse estado. Um estado onde as pessoas não tem memória e não se compadecem da dor do outro.
O pior da eleição de Geraldo Alckimin, encontra-se no fato de ele pertencer a um grupo, ou melhor, a um partido político que desrespeita as pessoas. Um partido que implanta uma política de precarização dos bens públicos e do entreguismo ao setor privado.
Escutei de alguns, que o político é menos ruim que seu sucesso José Serra. Pessoalmente, até pode ser. Mas, não se pode desconsiderar que o mesmo foi seu secretário de governo e que portanto, o ajudou a implementar uma política de maldades.
As críticas que faço ao tucanato, não são vazias, elas se sustentam, na realidade, em fatos como as greves do funcionalismo que foram sufocadas pela violência, pelo autoritarismo, pela falta de diálogo, enfim, pela humilhação à aqueles que dedicam suas vidas a trabalhar em prol da sociedade, que no fim das contas, lhes dá as costas. Refiro-me a guerra entre as polícias, onde civis e militares se enfrentaram a mando do então governador José Serra e a greve de professores.
O tucanato paulista, incutiu na cabeça dos paulistas, que aqui não há pobreza, que não se necessita de programas sociais, que São Paulo está num outro patamar em relação ao resto do país. A isso, chamo de pseudo-burguesia. Eles camuflam a realidade e fazem as pessoas acreditarem que votar no 45 é sinônimo de status, de poder.
Aí, as pessoas se esquecem do aperto que enfrentam no ônibus, metrô ou trem lotados, em idas e voltas cada vez mais demoradas no percurso de casa ao trabalho. Esquecem dos inúmeros impostos que pagam de janeiro a abril. Não se dão conta de que a cada dia que passa, o salário está ficando menor e que não se tem mais qualidade de vida.
Como a maioria não é de funcionários públicos, pouco se importam com a diminuição dos salários dessas pessoas, que a cada ano fica menor em relação ao salário mínimo. O individualismo, impera cada vez mais.
No fim das contas, é isso mesmo. Pensar só em si. Esse é o jeito paulista de ser e de governar. As pessoas tem a falsa sensação de que não precisam mesmo de mais ninguém. O governo de São Paulo até nem vai buscar todas as verbas a que tem direito para a Educação.
Alckimin de volta, representa a continuidade de uma política que ignora os mais pobres em detrimento de uma burguesia que se omite, que olha o próprio umbigo o tempo todo. Fica um gosto amargo na boca, um gosto de fel. As lembranças de um cotidiano de greves, paralisações, arrocho salarial e desempregos no serviço público.
Como sempre, veremos a máquina pública ser enxugada no que se refere a professores, médicos, policiais, enquanto os burocratas continuarão em seus gabinetes, metendo o nariz em setores que não conhecem (será por isso que são chamados tucanos?), proliferando as mesmas mazelas que estamos acostumados a ver nas últimas décadas.
Fazer o quê se a maioria dos paulistas vê a miséria, concorda com ela e ainda a aplaude?

Eleições 2010 - aprendendo a aprender:

Se a eleição de 2010 puder se resumir a uma palavra, essa palavra será APRENDIZADO. Aprendizado, porque aprendemos que temos muito a aprender. Aprender a ter memória. O eleitor esqueceu-se, por exemplo, de experiências políticas mal sucedidas do passado. Elegeu antigos governantes que pouco contribuiram para a elevação de seu povo.
Aprender a não brincar com o poder do marketing. Nessa eleição teve senador que ganhou por música chiclete.
Aprender a fazer parte da palhaçada. Se Brasília é um circo, eu não sei, mas que terá palhaço, terá!
Aprender a não subestimar o poder da PiG. Com tantas manipulações de notícias e escandalos criados, a imprensa consegiu o tão almejado segundo turno nas eleições presidenciais.
Aprender a não confiar nas pesquisas de intenção de votos. Com algumas exceções, os institutos de pesquisa erraram feio nos apontamentos sobre quem saíria vencedor nas disputas.
Aprender a julgar a coerência. Nas eleições presidenciais, vimos candidatos que permaneceram fiéis a suas convicções políticas e aqueles que surgiram de oportunidades que nada tinham a ver com suas origens.
Aprender a não desanimar. Mesmo diante das dificuldades, o eleitor nao deve desanimar diante de seus princípios e convicções.