segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Tragédias anunciadas:

O que mais nos chocou nos últimos dias, foram as tragédias provocadas pelas chuvas de janeiro. Chuvas essas capazes de destruir cidades inteiras e deixar centenas de mortos e feridos.
A região serrana do Rio foi completamente arrasada com avalanches de terra. Os morros vieram abaixo, trazendo consigo a vida e o sonhos de muita gente.
As tragédias não escolheram, cor, credo, classe social. Até a casa em que Tom Jobim compos Águas de Março, foi-se embora. A bossa nova virou profecia.
O que mais me impressiona é a passividade das pessoas que aguardam as catástrofes como um boi aguarda sua vez de sucumbir num matadouro. Todos sabem que podem acontecer essas tragédias.
É evidente que temos nossa parcela de responsabilidade, a medida que pouco fazemos pelo clima do planeta. Poluimos rios, mares, lagos, etc. Não separamos o lixo e fazemos vistas grossas para o descaso dos governos com o meio ambiente.
Quando elegemos representantes, fazemos de conta que a natureza ñão existe. Ela é tão importante como saúde, educação, segurança pública.
Se há um descontrole, ele é fruto da falta de planejamento, do extrativismo desmedido de empresas, governos e sociedade. Para as prefeituras, é melhor fechar os olhos pra construções irregulares, seja por causa de IPTU ou para não resolver os graves problemas habitacionais das cidades brasileiras.
Sendo assim, cria-se monstros como o Complexo do Alemão no Rio de Janeiro (e demais morros cariocas) ou as construções chiques vistas em lugares como Campos do Jordão, Serra da Cantareira, etc.
É preciso que a partir do que vimos, possamos nos tornar mais responsáveis pelo planeta, pois é nele que habitamos.

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