domingo, 27 de junho de 2010

Frida Kahlo:


Quase sempre, esquecemo-mos de relembrar e reverenciar a memória de pessoas que sendo a frente de seu tempo, abriram as portas de um novo mundo para nós. Não nos damos conta de que essa tal liberdade de expressão que gozamos (e muito mal) hoje em dia, é reflexo de muitas lutas, para conquistá-la.


Ontem, revendo os extras do filme Frida, me dei conta do quanto essa artista foi e é importante para nós mulheres ocidentais contemporâneas. Ela nos deu várias possibilidades. A maior delas, a de amar a quem quisermos.


Frida, viveu intensamente amor e paixões e não teve medo de ser quem era. Não teve medo de ousar em seus quadros, que ela fazia para si mesma. Expressou em cores e em figuras tensas, passagens marcantes de sua vida, exteriorizando a imensa dor física e emocional que sentia.


Viveu o amor intensamente, por pessoas, que podiam ser seu Diego Rivera, ou mulheres, ou até mesmo Trotsky. Compartilhando com o amado, suas amantes, inclusive. Quanto a isso, não nos cabe um juizo de valor e sim, o reconhecimento de que essa ousadia foi o que nos abriu portas para sermos livres para sentir e sermos o que desejarmos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário