Há poucos dias, vimos nos jornais uma história que nos chamou a atenção e tocou o coração de muitos. Trata-se do caso Sean, em que um garotinho estad0-unidense foi trazido pela mãe brasileira para o nosso país, numa espécie de fuga do marido. Anos após a fuga, brigando pela guarda definitiva do garoto, a mãe morre e o mesmo fica aos cuidados do padrasto e de seus avós maternos.
Sobre esse caso, acho que cabem apenas reflexões. Não vou emitir uma opinião. Se for do interesse do leitor, gostaria de ler seus comentários.
- Teria uma mãe fugido com o filho de seu pai, se vivesse numa relação confortável?
- Se o pai fosse brasileiro, conseguiria reaver a guarda de seu filho, numa briga com a Justiça dos Estados Unidos?
É preciso que se pense a esse respeito. Ao longo dos últimos anos, temos acompanhado diversos casos opostos, em que o governo brasileiro não move uma palha sequer para ajudar mães e pais que lutam por seus filhos.
No caso desse garotinho, o que é preocupante é que toda essa confusão ocorre numa fase crucial para o desenvolvimento da criança. Não pareceu que isso fosse relevante na conclusão do desembargador Gilmar Mendes, que, aliás, no último mês só favoreceu às polêmicas, libertando inclusive o suspeito de estupro, Dr. Roger.
No Brasil, pesos e medidas não são todos iguais, apenas isso concluo...
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