segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

São Paulo, 456 anos!





25 de janeiro, dia de festa na maior cidade do país. O que há pra comemorar? Desabrigados e desalojados na periferia. Falta de infra-estrutura. Transporte deficiente. Impostos caros. Ruas emburacadas... Promessas, promessas e mais promessas.
É dia de refletir a respeito da maior cidade nordestina, gay, oriental, arábe, mulçumana. Cidade de muitos povos, cidade de cultura diversa e de gente que batalha em busca dos seus objetivos.
É tempo de lamentar os desgovernos que há muito se sucedem no poder, desrespeitando o cidadão, fazendo-o sofrer em meio a toda a sorte de dificuldades, sejam elas causadas pelo tempo ou pela vida.
Mas nem só de tristezas vive a metropole. São Paulo abraça quem quer se deixar abraçar. Dá oportunidade aos seus filhos, que se empenham em cumprir as obrigações num cotidiano corrido e agitado. É uma cidade de muitos pólos, onde todas as tribos se encontram, seja na cultura, na educação, na culinária e assim por diante.
São Paulo é espelho e é também reflexo de tudo o que há de bom, seja na dança, na música, no teatro, na medicina, na arquiterura. Grande referencia para todos os parametros.
Ser chique é estar em Sampa, é ser de Sampa, é emocionar-se ao cruzar a Ipiranga com a São João. Ser chique é ver que em Sampa tudo dá samba, que pode-se ser o que se quiser.
Por tudo isso, homenageio hoje a minha cidade, que em 456 anos de história, abriu-se nos últimos 25 anos para que eu pudesse ser quem sou. Obrigada São Paulo, parabéns!!!

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