quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Punição docente em Porto Alegre:

Desde ontem, a televisão noticia um caso curioso ocorrido em Porto Alegre: a punição de uma professora dada a um aluno delinquente, que pichou a parede da escola, logo após a mesma ter sido pintada à custa de muito sacrifício da comunidade. Ao ver o ato de vandalismo do aluno, a professora, exigiu que o mesmo reparasse o dano causado, pintando a parede.
Tal ação, foi registrada por alunos e divulgada na internet, o objetivo, era transformar a profissional numa espécie de monstro perante a sociedade. A mãe do aluno, foi a TV, dar entrevista, dizendo que o fato constrangeu o seu filho: uma criança de 14 anos.
Primeiro, quero registrar o meu apoio a essa professora, por seu ato de coragem. Algo cada vez mais raro no magistério nos dias atuais, devido ao medo e ao constante assédio moral que sofremos por parte de nossos superiores. Ela agiu com a firmeza necessária para educar, coisa que sua mãe não teve até os dias atuais, pois o ato do filho reflete a inconsequência própria de quem não tem limites.
Criança é todo ser indefeso, inocente, que age por impulso diante das situações da vida, pois não tem experiência suficiente para tomar as atitudes corretas ou coerentes, frente aos desafios cotidianos. Aos 14 anos, todas essas características já não descrevem um jovem, pois este sabe muito bem o que faz, como faz. Vive uma fase da vida chamada de adolescencia.
É bem verdade que a adolescência é uma fase de conflitos, dúvidas e incertezas, mas, isso não os exime das resposabilidades e cobranças, como com relação aos estudos e ao próprio trabalho, pois, nessa idade, muitos são aprendizes.
Essa mãe, está colhendo o que plantou. A vergonha nacional, por não ter imposto limites ao seu filho. A opinião pública, está de parabéns por ter entendido o que se passou. A psicopedagoga que opinou a respeito do assunto, hoje de manhã, errou pois ela sabe que punir também faz parte de uma construção pedagógica que vai além da escola e serve para a vida inteira.
É bem verdade que a família é responsável pela educação moral e ética das crianças e jovens, e que a escola tem que formá-los, mas, quando a família não faz a sua parte e a escola não coloca freios nesses jovens sem limites, é a polícia quem o faz. Chega de escolas omissas!!!

2 comentários:

  1. Por isso que essa mulequeda é totalmente sem limite.

    Não defendo a punição autoritária mas concordo plenamente com a atitude da professora.

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  2. Perdeu-se tanto o limite na educação das crianças, que as pessoas chamam autoridade de autoritarismo, né?

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