quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tragédia no Rio de Janeiro:


Desde ontem, temos acompanhado o drama em que estão envolvidos cariocas e fluminenses: fortes chuvas que causaram deslizamentos de terra, alagamentos, mortes, um caos, enfim. De maneira democrática, a chuva atingiu gente de todas as classes sociais, afetando de mansões a morros. O saldo revela um número triste: 102 mortos.
A tragédia, no entanto, não consiste numa novidade. Há tempos, estudiosos vem apontando para essa possibilidade, devido a ocupação irregular do solo na cidade maravilhosa. Por conveniência (no caso da classe média) ou por um problema social, as autoridades tem fechado os olhos para essa situação.
Desde os ano 60, o Rio de Janeiro enfrenta problemas como o que estamos vivenciando. Passado o pior momento, a vida segue, paliativos são usados para solucionar o problema, mas, com efeito nada é feito para solucionar verdadeiramente as ocupações irregulares. Ao contrário, essa situação é confirmada, a medida que se legitima as ocupações, com a regularização de bairros. Com isso, as pessoas convivem com a possibilidade de tragédias, mesmo sem perceber o risco que correm.
É necessário que dessa vez, as pessoas não se acovardem e que possam cobrar do poder público soluções definitivas. O que temos presenciado é muito grave: 102 vidas interrompidas por conta da irresponsabilidade e da omissão.
Uma cidade que sediará os Jogos Olímpicos, não pode se dar ao luxo de protagonizar tragédias como essa. É preciso que haja uma ação em conjunto de todos os administradores, para que o Rio volte a ser um dos cenários mais bonitos do mundo para se viver. Não bastasse a violência, o meio ambiente não pode fazer parar um dos nossos maiores simbolos nacionais.
Força às vítimas e boa sorte Rio de Janeiro.

4 comentários:

  1. Como assim "De maneira democrática, a chuva atingiu gente de todas as classes sociais"?
    Andei lendo seu blog, com artigos interessantes, gostei do texto sobre o roberto justus, mas veja bem, menina, "sentenas" escreve com "c": centena, dezena e unidade.
    Abraços.
    Deus te abençoe.

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  2. Da mesma forma que "sentena" escreve com "c", "paleativo" escreve com "i" paliativo.
    Fique com Deus.

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  3. Os erros já foram devidamente corrigidos. Não se trata de desconhecimento da lingua e sim de uma digitação muito rápida. Muitas vezes, eu posto rapidamente e esqueço de corrigir a grafia.
    Beijos.

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  4. "De maneira democrática, a chuva atingiu gente de todas as classes sociais"?
    Escrevi isso referindo-me a todas as vitimas, que dessa vez, não pertenciam somente a uma classe social. A tragédia do Rio afetou a toda a população, direta e indiretamente, não é mesmo? Amém.

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