terça-feira, 28 de abril de 2009

A estrada...

Hoje, enquanto eu transitava pelas ruas de Poá, na grande São Paulo, ouvia no carro a música A Estrada, cantada pelo Cidade Negra. Nesse momento, eu refletia sobre sua letra, que dá asas, para a gente pensar sobre uma série de coisas.
Na primeira estrofe da letra, tem uma grande verdade: Você não sabe o quanto eu caminhei, pra chegar até aqui. Quando a gente vê uma pessoa, enxerga nela o produto pronto do seu esforço, mas, raramente vê o que o gerou.
É muito fácil, ver o que a pessoa tem: seu carro, sua casa, seu emprego, sua família. Difícil é saber os caminhos trilhados pra se chegar a tal ponto de chegada. Os incansáveis esforços.
No ramo profissional, por exemplo, o cargo é visível. Porém, por vezes se esquece do que foi feito pra chegar até ali: o curso universitário, os cursos de formação complementar, o processo seletivo, os finais de semana de estudo e assim por diante.
Para trilhar as estradas da vida, é preciso seguir pelo caminho, tortuoso, muitas vezes. Ninguém é ou tem o produto pronto de nada. Para se ganhar status, fama, ou obter sucesso, em qualquer ramo, é preciso muita dedicação, empenho. Nada cai do céu.
No mundo real, as pessoas (na maioria das vezes), ralam para possuir o que têm. Até porque, pra ter uma coisa sólida, é preciso base. Aquele ditado que diz que tudo o que vem fácil, vai fácil, já demonstra, que as coisas que não são conquistadas, também não são duradouras.
Portanto, da próxima vez que ver meus amigos, vou me orgulhar ainda mais deles, pois saberei que o que eles conquistaram, o fizeram por mérito.

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