quarta-feira, 8 de abril de 2009

Toni Ramos o maior ator brasileiro da contemporaneidade

Alguns atores já fazem parte do senso comum quando se fala em boa interpretação, é o caso por exemplo de Francisco Cuoco, Tarcísio Meira e Antonio Fagundes. Esses nomes são sinonimos de talento, arte teldramática e eficiencia. Isso é assim desde que me entendo por gente.

Porém, há um nome que supera todos os citados anteriormente, porque todos são grandes, mas para mim, o maior de todos os atores na contemporaneidade, é sem dúvida, o bom e (já) velho Tony Ramos, que tem a capacidade de nos emocionar a cada trabalho, que a cada novo personagem, nos faz sentir em essencia aquilo que ele deseja transmitir.

O admiro a cada novo papel, a cada nova novela, a cada filme. Ele é o ator. Não um ator.

Ele eleva o nosso espírito para degustar a arte. E o que mais impressiona é a capacidade de emocionar, de fazer rir e chorar na mesma intensidade. Seus vilões e seus mocinhos são muito mais que isso, são a projeção mais próxima da perfeição, quando se fala de sentimento, de amor e de ódio.
Sim, porque nós os telespectadores odiávamos o Antenor de Paraíso Tropical, na mesma medida em que ríamos com o Manolo de Filhas da Mãe, que torciamos pelo Juca de A Próxima Vítima e assim por diante.
Outra coisa que é preciso frisar, é o casamento perfeito que há entre Tony Ramos e Glória Pires em cena: nascidos um para o outro! Foi assim em Belíssima, em Paraíso Tropical e assim em Se eu fosse Você 1 e 2. Assisti aos dois filmes no cinema, tenho o dvd do primeiro, e o segundo, fui duas vezes ao cinema só para ver o segundo. Um é melhor que o outro.
Porque Tony Ramos é um dos poucos atores que possui essa infinita capacidade de ser melhor a cada trabalho, de se superar, de se reinventar, de ser melhor que ele mesmo. Não me lembro de Tony na média. Ele é sempre melhor a cada dia.
O Téo de Mulheres Apaixonadas, por exemplo, nos dava a sensação de ser ele mesmo, tamanha a sua emoção e a sua esperança em reconquistar Helena. Já o Miguel de Laços de Família, era tão culto, tão fino, tão bom homem, que nos dava a sensação de ser verdadeira a dedicação daquele pai aos filhos e à mulher amada. Tony é isso: é verdade, não há dúvida de que é verdade tudo aquilo que ele nos comunica.
Por isso, não deu pra conter a emoção ao ver o pai do Raj fazendo uma oração pra Ganesha ontem, em que ele falava do fato de ser um bom homem e ter de assumir a culpa por um pecado que não cometeu, em nome do amor. O amor por um neto que Opash acredita ser seu.
Essa emoção, esse amor, esse Tony, só existe em um: Ramos. Nessas horas, dá um orgulho danado de ser brasileira. Sou conterrânea do melhor ator do mundo!

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