quarta-feira, 29 de julho de 2009

30 meses sem solução:

Ontem, quase tive uma síncope ao verificar minha folha de pagamento, na internet. Nela constava os meus proventos referentes ao próximo mês. Ali está contida a ineficiêoncia e o descaso com que se trata algo sagrado: o salário do trabalhador.
Há exatos 30 meses, tenho descontos em meu pagamento, que são relativos a todo o ano de 2006. Descontos estes que são indevidos e foram gerados pela pessoa responsável por digitar os meus vencimentos no sistema ligado à Secretaria da Fazenda.
Desde que esse problema começou, minha vida tem sido uma peregrinação sem fim. Com incontáveis idas à escola em que trabalhei na época, idas à Diretoria de Ensino, ao advogado do sindicato (que nada resolveu), ao DRHU (recursos humanos), à Ouvidoria (0nde fui atendida por uma funcioária extremamente mau educada) e, por último, à Secretaria da Fazenda, onde falei pessoalmente pelo diretor do pagamento, pessoa que recebe cerca de R$ 20 mil por mês, e que me responsabilizou pelos erros no pagamento (como se fosse essa a atribuição do cargo de professora).
Terei descontados no próximo mês R$ 585,00 - valor que em nada afetaria o diretor da Fazenda que me atendeu - mas, que a mim fará uma falta enorme, pois esse valor me ajudaria e muito a pagar a fatura do meu cartão de crédito, que tem sido estourada a cada mês, pois o que recebo já é uma mixaria (basta lembrar que em S. Paulo, um professor ganha menos que um coletor de lixo).
Enfim, esse desabafo serve para que o leitor perceba o descaso com que se trata as pessoas que formam a sociedade paulista. E tudo isso não é fruto do governo Serra, e sim do descompromisso de servidores que não honram com as atribuições que lhe foram confiadas.

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