segunda-feira, 13 de julho de 2009

Síndrome do pequeno poder:

Hoje gostaria de comentar esse conceito, que formulei já a algum tempo. É impressionante, mas, para conhecer a personalidade de determinadas pessoas, basta dar-lhes algum poder. Nesse momento, as conheceremos de verdade, sem máscaras.
Isso é válido, para pessoas de todas as classes sociais, mas, é entre os menos abastados, que essa síndrome mais ataca. Há pessoas que usam do pouco que tem para humilhar os outros, fazendo uso do pequeno poder, que se revela em cargos e posições (irrelevantes para a maioria das pessoas).
Essas pessoas ignoram o fato de sermos iguais perante o Criador de todas as coisas, embora tenhamos posições hierárquicas diferenciadas, cuja função é tão somente equilibrar o universo. Sendo assim, o executivo é tão importante quanto o faxineiro da empresa, nunca o primeiro terá mais valor que o segundo, pois ambos, estão envolvidos numa espécie de teia, onde cada um pertence a uma parte, mas, ambos pertencem ao conjunto.
No entanto, muitas pessoas insistem em empinar o nariz e se sentir superior, por ocupar uma função de destaque. Sentem-se como se fossem a última bolacha do pacote, postam-se num andor, inconscientes do papel ridiculo que encenam.
Vejo cotidianamente essa postura, nas escolas da vida. Muitos gestores, agem como se fossem deuses, tendo um comportamento acima do humano, querem ser adorados, inclusive. Não percebem que são apenas uma estatística a favor do governo. Não são tão necessários como pensam. Podendo ser substituídos ou afastados, sem causar dano a quem quer que seja.
Por outro lado, conheço pessoas maravilhosas, que de fato ocupam cargos relevantes para a sociedade e que até poderiam exigir uma certa reverência, mas não o fazem, por entenderem o quão efêmeras são essas coisas, e que elas não podem interferir no modo de ser, pois há outras coisas mais importantes, para serem valorizadas.
Enfim, essas palavras servem para que as pessoas reflitam sobre a sua ação no meio em que vivem, e para que pensem na posição que ocupam na sociedade, como uma consequência de seu empenho pessoal, o que não lhe dá o direito de destratar os semelhantes, porque apesar das profissões, enquanto pessoa humana, somos todos iguais e temos, portanto, as mesmas necessidades. Pensem nisso.

Um comentário:

  1. Luana esse mundo de escola pública é meio assustador , mas essa ídeia do Gestor ou (a) como deus supremo beira a ignorância pois é conselho escolar formado por pessoas da comunidade, alunos, professores e funcionario, quem de fato deveria deliberar as questões da realidade escolar. Sei que de fato isso não acontece, mas vc sabe do que estou falando.
    Enfim como já diz minha querida vó todos terão o mesmo fim a morte ou seja de fato somos iguais...

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