As pessoas que residem no Rio, na maioria dos casos que tenho presenciado, trabalham tanto quanto os paulistanos e enfrentam os mesmos desafios de viver e conviver numa metrópole. Isso inclui, naturalmente, a superlotação nos transportes públicos e as jornadas de trabalho estafantes. Nesses casos, o que os diferencia é o fato de terem as belas praias a disposição, porque o sufoco do transito é o mesmo, assim como o cansaço.
Esse tipo de mito, a meu ver, serve para de alguma forma diferenciar os brasileiros, de acordo com a região a que pertencem, servindo como uma espécie de identidade. Mas, infelizmente isso é feito de maneira negativa.
Para o paulista ressaltar suas qualidades de trabalhador, acaba denegrindo a imagem de pessoas que nasceram num outro estado, numa outra cidade. Pessoas que gostam ou não gostam de trabalhar, podem residir em qualquer parte do mundo, inclusive no Rio de Janeiro e em S. Paulo, mas, toda generalização é burra, pois ela ignora o fato de que cada ser humano é único, independentemente da sua origem.
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