quinta-feira, 28 de maio de 2009

Mais um livrinho deseducativo de Serra:

Como se nao bastasse o livro Dez na área, dois na banheira e ninguém no gol, que faz apologia ao uso de drogas, ao crime organizado, que incita ao sexo desregrado e ao preconceito sob vários aspectos, hoje foi noticiado na imprensa um novo livro, que é uma aberração e foi enviado às crianças de terceira série do ensino fundamental. Trata-se de um livro de poesias, em que constam poesias do tipo: "não ame, estupre."
Isso demonstra a incompetência da gestão educacional paulista, cuja equipe demonstra um despreparo para lidar com o material pedagógico, para lidar com as pessoas, enfim, que não sabe do que se trata a educação, propriamente dita.
A elaboração de projetos de lei que visam reduzir as jornadas de trabalho e demitir cerca de 80 mil profissionais da educação demonstram o descompromisso do governo, que lucra com cidadãos menos preparados intelectualmente, visto que a ausência de reflexão gera um despreparo ao questionar, ao eleger e ao cobrar os poderosos.
Contudo, não se pode creditar essa irresponsabilidade dos gestores apenas a eles próprios. Isso deve ser creditado a toda a sociedade que o elegeu, que confirmou nas urnas a liderança do Estado que mais arrecada no país e menos paga ao funcionalismo. Aos eleitores que permitiram que a política neo-liberal ganhasse força e forma no estado ano após ano, nesses últimos governos do PSDB em S. Paulo.
Ao permitir que Serra se tornasse governador, era previsível que os rumos de sua gestão seriam o arrocho salarial, as sobretaxas e os ataques ao funcionalismo, posto que foram exatamente essas as medidas tomadas por ele a frente da prefeitura da capital paulista.

6 comentários:

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  2. Luana quero saber qual o papel da Apeoesp nessa história das cartilhas?
    Pois isso fere a autonomia dos professores e a Ldb deixa isso bem claro.
    É bom saber que vôcê é consciênte e não poderia ser de outra forma já que foi aluna da Rita.
    12 anos de psdb e povo não aprendeu nada???????

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  3. A APEOESP acha que há umas coisas que devemos pensar: primeiro, que esse material por si só, não qualifica a Educação paulista.
    O que qualifica é a redução do numero de alunos por sala, salários dignos e infra-estrutura adequada para exercemos a profissão.
    As cartilhas de Serra deseducam, desrespeitam a nossa profissão e acima de tudo, servem para gastar mal o dinheiro público.
    Eu, particularmente, não utilizo esse material, a minha aula, quem prepara sou eu. Recomendei aos alunos que rasgassem esse material ridiculo.
    Faço a seguinte reflexão: o governo alega não ter dinheiro pra aumentar salários, mas, gasta milhões com imoralidade, preconceito, sexo, etc.
    Ora, pra dar salário e valorizar profissionais, não há dinheiro, mas, pra ensinar errado às crianças há!
    AS pessoas devem refletir sobre isso, afinal, o slogan do governo é "respeito pelas pessoas". Que pessoas? Pelos funcionários públicos, certamente não!

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  4. E a greve em Luana????
    Nossa!!! a categoria de fato não é unida mesmo em? só dez por cento...
    Acredito em greve geral!!!

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  5. Gostei!!!!! aconselharia os meus alunos da mesma forma.E esse tipo de posicionamento que nós professores da História devemos ter. ( claro que não só os da História, mas é por que temos o historico de vermelhos marxistas)

    Infelizmente na nossa categoria exitem profissionais apoiam essa nova proposta,na faculdade estou em pé de guerra com um cara pelego que não tem ideía do que fala.

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  6. Acabo de voltar da Assembléia na ALESP, não dá pra ter greve numa categoria tão dividida (no sentido de fragmentada), como a nossa, ainda mais, porque temos um sindicato que não nos representa da maneira como deveria.
    Um sidicato que tem Bebel no poder, não pode ser levado à sério.

    Temos de dar um basta no governo, renovar a direção majoritária da APEOESP e, incentivar as pessoas a pensar.

    Temos uma sociedade muito fast-food, que quer tudo pronto. Tem preguiça de elaborar o próprio cardápio.

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