sábado, 13 de junho de 2009

Doar sangue, fundamental nessa época:

Quando chega os feriados prolongados, sempre há inúmeras reportagens na televisão a respeitor da importância da doação de sangue em época de feriados prolongados e férias, momento em que acontecem mais acidentes nas estradas. Devo concordar em parte com essas reportagens.
Em parte, porque é verdade que esse período é realmente o que mais tem registro de acidentes nas estradas. O uso e a necessidade de transfusões sanguíneas é realmente imenso.
Porém, isso também é reflexo da deseducação do trânsito brasileiro, que tem inúmeras leis e punições, mas, que não geram um esforço verdadeiro para que as barbaridades continuem a acontecer. O governo fecha os olhos para as inúmeras irregularidades, porque sabe da sua irresponsabilidade com o setor.
As estradas que ainda não foram privatizadas, não tem sinalização adequada, falta asfalto, acostamento e uma série de melhorias e manutenção. Além disso, desde que sou criança ouço falar num tal incentivo para a troca da frota de caminhões que nunca sai do papel. Isso, sem citar o sucateamento da rede ferroviária e a falta de investimentos nesse setor, que poderia otimizar o transporte.
O fato é que a herança dos anos 50 está aí de mal a pior, com a finalidade de privatizar as estradas como um todo. A mídia, incentiva as pessoas com relação a essa idéia, mostrando as autobans européias, que custam uma fortuna. Porém, se omite que lá eles não pagam a maior taxa tributária do mundo.
Ter e manter um carro no Brasil é uma barbaridade para o bolso. Ainda mais, para os motoristas paulistanos. Paga-se o maior IPVA do Brasil, convive-se com o pior trânsito, os inúmeros buracos, a sinalização precária, os estacionamentos irregulares nos bairros periféricos da capital, onde pedestres caminham nas ruas sem o menor contrangimento.
Além dos impostos da gasolina, que são altíssimos, porque o barril do petróleo está cem dólares mais barato que há um ano, mas o consumidor paga o mesmo que pagava no período referido. Ao sair no final de semana, o motorista tem que desembolsar taxas de pedágio altíssimas, levando-se em conta o custo de vida e o movimento das estradas paulistas.
Enquanto isso, o governo Serra gasta bilhões de reais públicos, para construir o Rodoanel, para repassá-lo ao setor privado, que lucrará milhões com o pedágio. Comparando, é como se contruíssemos uma casa, para outras pessoas habitarem e viverem confortavelmente!
Diante de todo o exposto, só me resta incentivar a doação de sangue, pois podemos precisar de, já que o governo que temos não se preocupa com a nossa vida em nenhum aspecto. Só o povo mesmo para fazer esse gesto de amor!

10 comentários:

  1. Metrô, bicicleta tudo isso também é uma alternativa.
    Todo mundo quer ter um carro mas ninguem se dá conta que o plneta está a cada dia mais quente, individualismo classe média

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  2. A aquela nova ponte na zona sul é uma vergonha.
    Já pensou que muitas pessoas nunca teram a possibilidade de utiliza-la.

    Enfim as pessoas precisam deixar a cultura de carro de lado.

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  3. Claro que as vezes pode ser uma necessidade ,mas precisamos repensar a cultura do carro.

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  4. Olha é fora do contexto, mas tenho o filme: Além do cidadão kane se desejar é só falar gravei esses dia para a Rita.

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  5. Concordo com vc. Temos de usar cada vez menos o automóvel. Porém, é inevitável o seu uso em pequenas ou grandes viagens, por exemplo, quando a gente reúne a família e os amigos pra um momento de descanso. Quanto ao uso de bicicleta, concordo contigo. Temos que fazer um maior uso desse meio de transporte, mas, ainda há uma carência muito grande de ciclovias. Além disso, quem mora numa cidade tão cheia de autos e baixos como S. Paulo, precisa dos motores pra subir determinadas ladeiras.
    Pense numa criatura cheia de ites como eu. Nesse frio, não dá pra encarar os quase 10 kilometros que me separam do meu trabalho a pé, muito menos de bicileta.
    Agora, é evidente, que uso tbm o transporte público, como forma de economizar dinheiro, tempo, etc.
    Para ir à Paulista, por exemplo, vou de metrô, trem e onibus. Porque além de tudo, o estacionamento naquela região custa uma fortuna.
    Por fim, penso que precisa haver um esforço das autoridade, para criar carros movidos combustíveis não-poluentes, e que ocupem menos espaços.

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  6. Ah! Taís, me envia o convite do orkut.

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  7. Já tentei te adicionar no Orkut mas não sei tem algum mecanismo de proteção pois não consigo.
    Mas vou continuar tentando...

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  8. Sou chata mesmo com carro não curto nem um pouco, já presenciei acidentes demais.
    Meu tio favorito falesceu em um acidente enfim não gosto, mas respeito quem ao menos pratica a carona pois assim reduz o numero de carros na rua.

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  9. Taís, isso é muito relativo. Eu já sofri acidente de carro, de onibus, mas, não deixo de utilizar nenhum dos dois. Estou apaixonada pelos carros de duas pessoas. E pela possibilidade de termos um dia um veiculo que seja carregado na tomada.
    Eu amo dirigir. E amo ser passageira tbm. Na vida, não dá pra levar tudo a ferro e fogo. Tem de haver bom senso e dosar. Sem carro, eu não poderia ter tido a experiencia de trabalhar em Poá, como fiz em 2007, por exemplo. Ele me possibilitou estudar com muita gente bacana e viver bons momentos. Procuro enchê-lo de gente e de amor. Beijos.

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  10. Entendo tem gente que tem paixão por carro.
    Sei lá curto uma bicicleta e até cogitei esses dias de comprar um patis, mas minha mãe alertou que já passei da idade.
    É que além de vegetáriana procuro ser consciênte com relação as questões ambientais.

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