sábado, 6 de junho de 2009

Vik Muniz no MASP:

Está em exposição no MASP, uma exposição belíssima, que irá para o MAC em Niterói, no segundo semestre. Trata-se da exposição de Vik Muniz, um artista brasileiro de renome internacional, cuja obra encanta já a primeira vista.
Vik, é brasileiro, erradicado nos Estados Unidos. Sua trajetória teve inicio no final do século passado, quando o artista começou sua carreira produzindo esculturas. Como não havia dinheiro suficiente para compor muitas obras, a solução encontrada foi fotografar as criações. Ao realizar tal tarefa, ele se encantou com o jogo de luzes e angulos presentes na imagem. Surgia assim um talento pra fotografia que trancende qualquer técnica tradicional.
Para fotografar, Vik Muniz utiliza inúmeros materiais e técnicas possíveis dentro da sua riquíssima criatividade, para exaltar a imagem. Há fotos belíssimas, que enganam o olhar por sua grandeza, sendo impactante para quem as mira.
Destaco entre as inúmeras possibilidades, as imagens produzidas através de recortes de revistas, caviar, molho de tomate, diamante, etc. Tem paisagens compostas de linhas, além de objetos feitos de arame. Não revelarei o conteúdo todo da exposição, a fim de fazer brotar a curiosidade do leitor, que não se arrependerá de visitá-la.
Meu primeiro contato com as obras do artista, foi a cinco anos na Pinacoteca, durante uma exposição de imagens feitas a partir de colagens, que revelavam celebridades. Naquela ocasião, lembro-me de ter achado seu trabalho muito interessante. No entanto, a exposição do MASP revela um trabalho que vai além, pois mostra a genialidade desse artista contemporâneo em toda a sua excência.
Tais elogios, surpreendem até mesmo a mim, que sou comumente contrária aos abusos da arte contemporânea, que por vezes, esvazia de significados a mesma, ao se permitir expor bobagens por aí, dando-lhe o nome de obras. Digo isso, porque já decepcionei-me muito com incríveis bobagens, como no caso de uma exposição alemã que esteve no MASP há dois anos atrás, ou de inúmeras tentativas que fiz ao visitar o Itaú Cultural.
Minha vasta experiência com relação a produções desse tipo, leva-me a certeza absoluta de que esse é o artista mais genial da arte contemporânea. Quem se dispuser a ir até o museu, verá que não é exagero de minha parte.
Por ora, encerro os meus escritos na certeza de não ter cometido nenhuma injustiça ou equívoco.

Nenhum comentário:

Postar um comentário