segunda-feira, 1 de junho de 2009

Mudanças no clima, co-responsáveis pelas tragédias ambientais;

Há dois anos, tá na moda falar sobre aquecimento global, esse tem sido o tema de inúmeras pesquisas escolares, de discussões simples à simpósios e congressos no mundo todo, que atraem pesquisadores, empresários e governos do mundo todo.
Nunca antes na história, o homem se preocupou tanto com a questão ambiental, que além de mobilizar ativistas, gera dividendos e cria um novo mercado. Salvar o planeta tem sido a bandeira de muitos, seja por preocupação ecológica em si, ou por preocupação econômica.
O fato é que já não dá mais para fingir que nada está acontecendo. Desde o tratado de Kioto, a cerca de dez anos, o mundo sabe que não há mais o que degradar e explorar. A natureza não aguenta mais o uso desordenado de seu solo, sua fauna. flora, águas e assim por diante.
Sem ter outras fontes para explorar, o homem vê-se diante de um impasse: como manter o mundo confortável criado às custas de muito desperdício e nenhum planejamento com relação às reservas naturais.
Desde a Revolução Industrial, no século XVIII, o homem cria novas tecnologias, sob a triste e enganosa ilusão de que os recursos que as propiciam não se acabariam. Atualmente, envoltos nas doenças geradas pela poluição e sentindo as consequências nas mudanças climáticas, sabemos da inverdade contida nesse pensamento.
Quando vejo situações como a das enchentes de Santa Catarina, que deixaram milhares de pessoas desabrigadas naquele estado, no final de 2008 e quando vivencio um momento como esse em que o nordeste se aflige em meio às àguas, ao passo que o sul enfrentou uma das maiores secas registradas em sua história, verifico a nossa co-responsabilidade enquanto cidadãos de todos esses eventos.
Ao não exigirmos saber a procedência do que consumimos, contribuimos com a devastação de nossas matas e florestas, que são destruídas para dar lugar à pastagens ou pra ter extraídas suas madeiras.
Não discorrerei sobre o impacto ambiental de tais atos, pois isso demandaria informações técnicas e extensas, mas, peço que o leitor reflita a esse respeito: o clima do mundo está mudando, por nossa causa, o que faremos por ele?

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