terça-feira, 16 de junho de 2009

Intolerância:

Escrevo essas poucas linhas, pra comentar sobre a intolerância da sociedade hipócrita, revestida de um falso moralismo. A mesma sociedade onde homens casados saem à caça de travestis, para usá-los e depois espancá-los. A mesma sociedade em que as pessoas fingem que não veem a opção sexual das pessoas quando estas tem poder econômico considerável, e que criminaliza os que não o possuem.
A sociedade que incentiva o desejo perverso, através de músicas que incentivam o sexo desregrado, vulgar e a promiscuidade, é a mesma sociedade que se prepara pra jogar bombas em homossexuais. A mesma, que contraditória, não vota em Marta Suplicy por ser ela defensora da causa gay, mas, elege Gilberto Kassab!
Vi os fatos relativos à Parada Gay e fiquei indignada com a violência, refletida nos inúmeros furtos, assaltos, agressões, tumultos, etc. Durante toda a semana que antecedeu o evento, foi propagado na imprensa o poder econômico dos homossexuais e todo o potencial financeiro dos mesmos, no entanto, não houve uma preparação adequada para receber tanta gente, com a estrutura que deveria.
Com relação à homossexualidade, penso que cada um é responsável por seu próprio desejo, por sua própria satisfação. A escolha de com qual pessoa dividir os momentos de intimidade, é algo pessoal. Não diz respeito a ninguém mais. Todas a pessoas devem ser respeitadas. Não é o fato de elas se relacionarem com pessoas de mesmo sexo, que as tornará mais ou menos dignas da minha amizade, pois o que me leva a admirar as pessoas, é o seu caráter e não a sua sexualidade.
Preconceito é a impossibilidade de conviver com as diferenças, e, portanto, de crescer com elas.

2 comentários:

  1. Concordo plenamente contigo.
    Domingo no trabalho só se ouvia opinião senso comum:
    - Deve ser tão triste para uma mãe ter um filho gay, pensa no desgosto.
    Eu juro que não queria bancar a estudante de História louca, mas fui obrigada a expor minha opinião. Pois deve ser triste ter um filho corrupto que rouba dinheiro público etc...
    Olha essa é a única manifestação que luta pelo direito mais belo que o direito de amar.

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  2. Pois é, eu odiaria ser mãe do Maluf... Argh!
    Quero que todos se amem. Ser feliz é o que importa na vida de todo ser humano, né?

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